nós carregamos tudo assim,

meio sem jeito, com pressa. nem tudo coube nas malas, e muita coisa foi deixada para traz. mas continuamos, tropeçando na bagagem pesada, que fazia doer as costas, e fazia doer no peito. era tudo muito rápido, tudo rápido, menos o onibus que parecia demorar séculos. e enfim, e nova vida chega. foi como sair do casulo, e voar. sempre me disseram que voar é perigoso, que a queda não é algo que pode ser reparado. mas estou indo bem.



eu estou bem.
bem aonde as criticas de quem não sabe de nada não me atingem.